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11/05/2017


Essa é uma narrativa sobre "não ser filho da puta" 

 Com toda a certeza do mundo eu já comentei sobre nossas escolhas diárias nesse blog, juro que vou tentar não ser redundante quanto a esse tema, porém realmente senti a necessidade de escrever sobre isso.

 Sinto que não exista lugar melhor para me expressar do que esse, mesmo não compreendendo por completo minhas motivações para dar continuidade a tal atividade "literária", continuo seguindo com minhas narrativas, postáveis ou não, que muitas vezes passam despercebidas aos olhos de muitos, de fato eu não os culpo, é tudo sobre escolhas.

A pessoa estudou, trabalhou, enfrentou trânsito, fez um milhão de coisas durante o dia, talvez mais de um milhão, dependendo da rotina dela, então como eu, no auge do meu achismo, posso esperar que alguém escolha ler algo que eu escrevo? Isso me soa até estupido agora, sentado na minha cadeira de frente ao teclado, só consigo pensar nas questões envolvendo a escrita como uma escolha terapêutica, minha claramente. Aqui, nesse blog perdido nos confins da internet onde ninguém liga para nada, gosto de imaginar algo como um templo, aonde posso ir e vir, onde o físico e o metafísico convidam um ao outro para conversar sobre as adversidades que ambos enfrentam, aqui nesse local me sinto conectado com algo maior que eu, ou melhor, meu "eu" se perde, se desfaz nesses linhas. Desculpe, é apenas uma escolha minha imaginar esse diminuto blog de forma tão majestosa, e antes que essa introdução fique mais longa e implacável aos não amantes da leitura sem fins pré estabelecidos, essa é uma postagem sobre uma senhora que quase não foi socorrida por um filho da puta.  



4/26/2017

Quando uma montanha de lixo te ensina sobre beleza

 Hoje enquanto estudava para responder um questionário da faculdade me deparei com uma reflexão interessante, era sobre passado e futuro, em seus estudos, o autor em questão, fala sobre como tanto o passado quanto o futuro só existem realmente enquanto presente, o primeiro  por que já deixou de ser, e só pode ser lembrado, o segundo por ainda poder ser, e que só vira a ser verdadeiramente quando for presente. Não vou me esforçar para te explicar tal ideia, talvez nem eu tenha entendido  completamente o que li, porém tal texto trouxe uma mudança nas minhas interpretações sobre "tempo" e espero que essa breve introdução possa fazer você passar por algo similar, caso não, sinto muito. Por mais que eu goste dos meus textos, duvido muito que um sobre uma montanha de lixo possa trazer questionamentos pertinentes para você, então leia por conta e risco.



3/24/2017

Bandeiras da alma

 Hoje após um longo dia de trabalho, me sinto mais objeto que gente, sentimento esse que permeia meus pensamentos antes de dormir, nos semáforos no caminho de casa, nas leituras diárias, não consigo parar de imaginar o que anda acontecendo no mais íntimo do meu subconsciente para me sentir assim.

De fato a decisão foi minha, ninguém me obrigou a isso, foi uma escolha advinda de uma necessidade criada e alimentada por mim, que acabou  por ganhar força conforme se desenvolvia, então por que tal situação me incomoda tanto?

Inserido em um contexto como esse é estúpido se sentir superior por uma característica interior, você não é pago para tal, se sentir superior é o mesmo que cavar sua própria cova, comprar o caixão mais belo e pendurar em cima dele uma bandeira desbotada.

 Um pedaço de tecido estampado, com aspecto podre, esquecível, acinzentado, morto, beirando a transparência de um material que já passou por muito, e se encontra prestes a ruir, será essa a aparência que tem tomado minha alma, será esse o caminho que devo percorrer para suprir minhas vontades, essas linhas de questionamento  talvez só desbotem mais e mais a bandeira da alma, mas se assim não for, não seria eu, mas não sendo eu? Posso alcançar a paz? Não sei.


3/13/2017

 Percepções variadas da realidade 

 A algum tempo fui demitido do meu emprego, acontecimento esse que foi levado numa boa pelo Marcel do passado, que sou eu só que em outra linha temporal, no momento em que ocorria o fato, literalmente, o jovem em questão estava tranquilo consigo, num ponto onde estava até aéreo, distante, pensava nas possibilidades recém adquiridas que o desemprego trazia consigo, estava feliz, quanta burrice pode caber numa só cabeça não?
 Por fim o seguro desemprego passou, o dinheiro do acerto foi investido gasto de forma burra em várias coisas, e cá estou eu no presente, ainda desempregado e sem dinheiro, pronto para escrever sobre.
 Então se estamos em situações parecidas vem cá que eu te abraço com meus parágrafos, vai dar certo. VAI QUE COLA





(inserir uma imagem aqui ao terminar o post)


1/22/2017

Cada um tem o funk que merece!


 Quase comecei com algumas mentiras que pipocavam em minha mente porém, não achei coerente com o final do post que está quase fixado na minha cabeça, talvez as coisas mudem conforme essa linha de pensamento for sendo construída, por hora serei sincero com as poucas pessoas que se dão ao trabalho de ler textos grandes demais com conteúdo duvidosamente útil.

 Eu estava vendo um vídeo no youtube do Felipe Neto NÃO eu não me orgulho disso, não vou entrar em muitos detalhes sobre o vídeo afinal ele é meramente uma ferramente literária que  estou utilizando para justificar minha introdução que talvez já tenha sido abandonada pelos menos interessados.

 De fato o vídeo consistia no Youtuber Já pensou seu vô lendo essa merda?  tendo reações exageradas sobre um videoclipe de uma mulher/grupo eu não sei mesmo, desculpe  Koreana, clipe esse no minimo questionável, como qualquer condição ou coisa que nos cerca, afinal tudo pode e DEVE ser alvo de questionamentos, sendo assim vem comigo e vamos questionar nossas próprias noções de consumo consciente de entretenimento de massa ou mesmo do que é escroto ou não.



(INSIRA UMA MONTAGEM MUITO TOSCA E DE HUMOR QUESTIONÁVEL AQUI AQUI)